quarta-feira, 31 de março de 2010
ATENÇÃO! MAIS UMA TAREFA AVALIADA!!!
FICHAMENTO (FICHA DE TRANSCRIÇÃO OU DE CITAÇÃO) CAPÍTULO 2 - VÍRUS: UM GRUPO SEM REINO
PÁGINAS: 26 A 30:
- CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS
- A REPRODUÇÃO DOS VÍRUS
- A IMPORTÂNCIA DOS VÍRUS
- PRINCIPAIS VIROSES HUMANAS
- AIDS
- SINTOMAS DA AIDS
- CONTÁGIO E PREVENÇÃO
DATA DA ENTREGA:
TURMA: 2002- 07/04/2010 - DATA ALTERADA PARA 14/04/2010
TURMAS 2004 e 2001 - 08/04/2010 - DATA ALTERADA PARA 15/04/2010
TURMAS: 2003 e 2006- 09/04/2010 - DATA ALTERADA PARA 16/04/2010
ATENÇÃO! Por motivo da suspensão das aulas pelo Governo Estadual (motivo:chuvas com tragédias em Niterói), essa tarefa será recolhida assim que as atividades forem normalizadas. Mantenha a atividade na mochila!
FICHAMENTO (FICHA DE TRANSCRIÇÃO OU DE CITAÇÃO)
“Este tipo de fichamento serve para que o pesquisador selecione as passagens que achar mais interessantes no decorrer da obra. É necessário que seja reproduzido fielmente o texto do autor (cópia literal). Após a transcrição, indica-se a referência bibliográfica cabível, ou então encabeça-se a ficha com a referência bibliográfica completa da obra e após a(s) citação(ões), coloca(m)-se o(s) número(s) da(s) página(s) de origem. Se o trecho for citado entre aspas duplas e no seu curso houver uma palavra ou expressão com aspas, estas deverão aparecer sob a forma de aspas simples (’)” (MOTA apud CRUZ; RIBEIRO, 2004, p.92).
Como iniciar o fichamento:
Colégio Estadual Manuel de Abreu
Data:
Disciplina:Biologia Profa. Luciana Vieira Série: 2 ano do Ensino Médio
Aluno (a): _______________________________________________ n _____Turma:_______
PAULINO,Wilson Roberto. Biologia Seres Vivos Fisiologia. V 2. Ática:SP, 2009
Obs. O título da obra (nome do livro) deverá estar em negrito ou itálico ou sublinhado.
FICHAMENTO - CAPÍTULO 2 Vírus, um grupo sem reino
pág 26
2.1 - Características gerais dos vírus
"Os vírus são visíveis [...] ao microscópio eletrônico e constituídos [...] por uma cápsula de natureza protéica [...] DNA ou RNA. [...]não possuem organização celular. [...]não apresentam metabolismo próprio [...]inativos fora de células vivas.
Reproduzem-se apenas no interior de células vivas. [...] são [...] parasitas intracelulares obrigatórios".
pág. 27
A reprodução dos vírus
AGORA É COM VOCÊS, GALERA!!!!
UMA SUGESTÃO: SUBLINHE OS ITENS PRINCIPAIS E DEPOIS FAÇA A TRANSCRIÇÃO LITERAL. COLOCANDO [...] NOS ITENS CORTADOS. NÃO SE ESQUEÇA QUE O TEXTO FORMADO DEVERÁ SER COESO.
O FICHAMENTO PODERÁ SER DIGITADO E IMPRESSO OU MANUSCRITO (UTILIZAR FOLHA DE FICHÁRIO OU CADERNO). CAPRICHE!!!
ÓTIMO TRABALHO E UM EXCELENTE FERIADÃO! FELIZ PÁSCOA, GALERAAAAAAAA!!! (NÃO ABUSEM DO CHOCOLATE...) RSRSRS
Profa. Luciana Vieira
sábado, 27 de março de 2010
HISTÓRIA DA AIDS
Ela surgiu a partir de um vírus chamado SIV, encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde africano. Apesar de não deixar esses animais doentes, o SIV é um vírus altamente mutante, que teria dado origem ao HIV, o vírus da aids. O SIV presente no macaco-verde teria criado o HIV2, uma versão menos agressiva, que demora mais tempo para provocar a aids. Já os chimpanzés deram origem ao HIV1, a forma mais mortal do vírus. É provável que a transmissão para o ser humano, tanto do HIV1 como do HIV2, aconteceu em tribos da África central que caçavam ou domesticavam chimpanzés e macacos-verdes, diz o infectologista Jacyr Pasternak, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Não há consenso sobre a data das primeiras transmissões. O mais provável, porém, é que tenham acontecido por volta de 1930. Nas décadas seguintes, a doença teria permanecido restrita a pequenos grupos e tribos da África central, na região ao sul do deserto do Saara. Nas décadas de 60 e 70, durante as guerras de independência, a entrada de mercenários no continente começou a espalhar a aids pelo mundo. Haitianos levados para trabalhar no antigo Congo Belga (hoje República Democrática do Congo) também ajudaram a levar a doença para outros países. Entre 1960 e 1980 surgiram diversos casos de doenças que ninguém sabia explicar, com os pacientes geralmente apresentando sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer, e pneumonia, diz a epidemiologista Cássia Buchalla, da Universidade de São Paulo (USP). A aids só foi finalmente identificada em 1981. Hoje, calcula-se que existam mais de 40 milhões de pessoas infectadas no mundo.
Décadas de mistério
Doença, que pode ter aparecido nos anos 30, só foi identificada em 1981
1930
Um dos principais estudos sobre a aids aponta que nesse ano ocorreu a primeira transmissão dos macacos para o ser humano. Mas não existe consenso entre os cientistas. Alguns até acreditam que o primeiro contato do homem com o vírus aconteceu séculos antes
1957
Há alguns anos, uma teoria popular dizia que a transmissão do HIV para os humanos só teria ocorrido em 1957. Uma vacina contra a pólio estaria contaminada com restos orgânicos de macacos portadores do vírus. Testes recentes, porém, derrubaram essa teoria
1959
O primeiro caso comprovado de morte provocada pela aids é de um homem que morava em Kinshasa, no antigo Congo Belga (hoje Congo). Isso, porém, só foi descoberto décadas depois, com um teste feito no sangue dele, que estava guardado congelado
1981
A aids é reconhecida como doença. Surgem vários relatos de sintomas em homossexuais nos Estados Unidos. Também em 1981 morre o chamado paciente zero naquele país: um comissário de bordo que espalhou a doença em suas viagens
1983
Pesquisadores isolam o vírus da aids pela primeira vez. Dois anos depois, aparece o teste que identifica a presença de anticorpos no sangue. O nome HIV, porém, só surge em 1986.
A primeira droga para ajudar no tratamento da doença, o AZT, só é criada em 1987.
sexta-feira, 19 de março de 2010
RELEMBRANDO...
ATIVIDADE AVALIADA
2005 E 2002 - DIA 24/03/2010 -
2004 E 2001 - DIA 25/03/2010 -
2003 E 2006- DIA 26/03/2010-
ASSUNTO: CAPÍTULOS 1 E 2 + MATÉRIA DO CADERNO
VALOR: 2,5
ESTUDO DIRIGIDO AVALIADO - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
ASSUNTO: CÉLULAS PROCARIONTES E EUCARIONTES - VÍRUS
ANÁLISE DE VÍDEOS
2005 E 2002 - 07 DE ABRIL
2004 E 2001 - 08 DE ABRIL
2003 E 2006 - 09 DE ABRIL
VALOR: 1,0
EVITE FALTAR E CHEGAR ATRASADO... ATRASO = MENOS TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES!
SIMULADO:
DIA 14/04 - BIOLOGIA (CAPÍTULOS 1 E 2 E MATERIA DO CADERNO - VALOR: 5,0) - Português, Química, Geografia, Redação
DIA 16/04- Matemática, Física, História, Filosofia,Sociologia, Inglês, Espanhol
quarta-feira, 17 de março de 2010
HEPATITE B e C
Como é a Hepatite B?
É uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus (VHB), que pode provocar graves danos ao fígado, levando inclusive ao câncer do fígado e à cirrose.
Quais os sintomas da Hepatite B?
Os sintomas mais comuns são inespecíficos, semelhantes ao de outras viroses, como uma gripe. Podem ocorrer cansaço, febre discreta, dores musculares e nas articulações, náuseas, vômitos, perda de apetite, dor abdominal e diarréia. Algumas pessoas desenvolvem icterícia (olhos e pele amarelados), urina escura, fezes esbranquiçadas e coceira na pele.
A Hepatite B é doença grave?
Ainda que muitas vezes se comporte como uma doença branda e que evolui para a cura, é possível que uma pessoa morra pela doença ou por suas consequências. No Brasil, a Hepatite B mata quatro vezes mais que a AIDS. Pode destruir o fígado, evoluir para hepatite crônica e causar cirrose ou câncer (provoca um número maior de casos de cirrose hepática do que a ingestão de bebidas alcoólicas). Muitas vezes a pessoa não sabe que teve Hepatite B que evoluiu para a forma crônica e continua transmitindo a doença.
O que é hepatite neonatal? É grave?
Muitas mães que são portadoras do vírus da Hepatite B não sabem disso e podem infectar os seus filhos no momento do parto. Cerca de 90% dos recém-nascidos contaminados tornam-se portadores crônicos, seu sistema imunológico não consegue vencer a doença, podendo assim transmiti-la durante a vida. Uma entre cada quatro crianças que contraem Hepatite B de suas mães vai desenvolver câncer hepático ou cirrose.
Como é uma doença relacionada à prática sexual, as crianças têm menos risco de contrair Hepatite B?
Como as crianças estão mais sujeitas a quedas e ferimentos, apresentam grande risco de contágio pelo sangue. O maior e mais íntimo contato em creches e escolas, a troca de chupetas, escovas de dentes e mordidas aumentam muito o risco de transmissão do vírus.
O beijo pode transmitir Hepatite B?
Pode, pois o vírus se transmite também por secreções,como a saliva
Como se previne contra a Hepatite B?
A vacinação como a melhor e mais eficaz forma de prevenir a doença.
Como proteger os recém-nascidos da Hepatite B?
Mesmo que as mães estejam vacinadas, a Organização Mundial de Saúde para todos os países do mundo recomenda que os recém-nascidos sejam vacinados nas primeiras doze horas de vida. Os anticorpos que passam da mãe para o bebê são eliminados em alguns meses; é preciso que a criança desenvolva seus próprios anticorpos e isso só ocorrerá adequadamente após completar todo o esquema da vacinação.
Crianças, adolescentes e adultos também devem ser vacinados caso não tenham sido vacinados quando bebês?
Sim. Todas as pessoas que ainda não tiveram a doença, ou que não foram vacinadas durante o 1º ano de vida, devem ser vacinadas.
Quem pode pegar hepatite B?
O vírus da Hepatite B pode contaminar qualquer pessoa, sexualmente ativa ou não. Qualquer situação em que haja sangramento, relações sexuais e os beijos na boca aumentam ainda mais essa possibilidade. Pessoas em contato com sangue e líquidos corporais contaminados, bem como a manipulação e tratamento dentário também apresentam maior possibilidade de contrair a hepatite B. O vírus é cem vezes mais contagioso que o vírus HIV
29 - Porque devemos vacinar os adolescentes?
Para que eles já estejam imunizados quando entrarem na faixa etária de maior risco, que é a fase adulta. Isso ajuda a diminuir a propagação da doença e garante maior proteção ao indivíduo.
A vacina contra a Hepatite B está disponível nos Postos de Saúde?
Sim, a vacina está disponível para todas as pessoas, do nascimento até os 19 anos. Maiores dessa idade devem procurar os serviços privados de vacinação.
HEPATITE C
Sua transmissão é através de sangue agulhas e materiais cortantes contaminados, com transmissão muito fácil e rápida. Pode ser adquirida através de transfusão sanguínea, tatuagens, usuários de drogas, piercings, no dentista e em manicure. A grande maioria dos pacientes é assintomática no período agudo da doença, mas podem ser semelhantes aos das outras hepatites virais. Estima-se que 3 % da população mundial esteja contaminada, atingindo níveis dez vezes maiores no continente africano. A hepatite C é perigosa porque pode cronificar e provocar a cirrose hepática e o hepatocarcinoma, neoplasia maligna do fígado. A prevenção é feita não utilizando materiais cortantes ou agulhas que não estejam devidamente esterilizadas. Recomenda-se o uso de descartáveis de uso único, bem como material próprio em manicures. A esterilização destes materiais é possível, porém não há controle e as pessoas que ‘dizem’ que esterilizam não tem o preparo necessário para fazer uma esterilização real. Não existe vacina para a hepatite C e é considerada pela Organização Mundial da Saúde como o maior problema de saúde pública, é a maior causa de transplante hepático e transmite-se pelo sangue mais facilmente do que a AIDS.
terça-feira, 16 de março de 2010
A AIDS NO BRASIL
Levantamento divulgado em 26/11/2009 pelo Ministério da Saúde revelou que a incidência dos casos de Aids estabilizou no Brasil, mas avança dos grandes centros para os municípios menores. De acordo com o estudo, os casos da doença caíram 15% entre 1997 e 2007 nos maiores centros urbanos do país. No mesmo período, dobrou a notificação de casos nas cidades com menos de 50 mil habitantes.
O estado que apresentou a maior taxa de incidência de Aids em 2007 foi o Rio Grande do Sul, com 43,8 casos por 100 mil habitantes, seguido do Rio de Janeiro, com 28,9 e Santa Catarina, com 28,4.
Ainda segundo o estudo, foram registrados 544.846 casos de Aids no Brasil entre 1980 e junho de 2009. Ao todo, 217.091 pessoas morreram no país em decorrência da doença. A cada ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de Aids. De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas pelo vírus HIV no país.
O levantamento mostrou ainda que 87,5% (4.867) dos 5.564 municípios brasileiros registram, pelo menos, um caso da doença. O maior percentual de incidências notificadas nessas quase três décadas está na região Sudeste (59,3%), com 323.069 registros da doença. O Sul vem atrás, com 104.671 notificações (19,2% dos casos). O Nordeste tem 64.706 (11,9%) casos; o Centro-Oeste, 31.011 (5,7%), e o Norte, 21.389 (3,9%).
CONVERSANDO SOBRE A AIDS
Transmissão sexual
A transmissão sexual é responsável por 75 a 85% de todos os casos de. Entre as infecções novas pelo HIV, as relações sexuais são a forma de transmissão em mais de 90% dos casos.
No início dos anos 80, a epidemia afetava principalmente homo/bissexuais masculinos. Nos anos 90, a transmissão heterossexual tem sido responsável pela grande maioria dos casos de AIDS descritos em vários países. Em 1983, no Brasil, para cada caso novo de AIDS em mulher havia 17 casos novos em homens, enquanto que em 1998 esta relação era de 1 mulher:2 homens.
O risco de transmissão do vírus ocorre tanto em relações homossexuais quanto em relações heterossexuais, tanto do homem para a mulher quanto da mulher para o homem. A chance de aquisição por cada episódio de exposição varia de aproximadamente 0,2 em 1.000 até 5 em 1.000, se a exposição for da mulher a um parceiro infectado, em torno de 0,5 em 1.000 para 8 em 1.000 se a exposição for do homem a uma parceira identificada e de 1 em 1.000 a 10 em 1.000 em homens que praticam sexo com homens.
O risco de transmissão sexual do HIV aumenta muito quando também existe uma outra doença sexualmente transmissível. As práticas de "sexo mais seguro" devem ser abertamente discutidas entre os parceiros para a prevenção da infecção pelo HIV, assim como para a prevenção de outras doenças sexualmente transmissíveis.
Sexo Oral – Há risco de transmissão do HIV ?
A transmissão pode ocorrer. Há risco de infecção pelo HIV em toda forma de relação sexual em que haja troca de fluidos corporais. Entretanto, é difícil saber a determinação exata deste risco e estudar esta forma de transmissão isoladamente. O risco é maior quando existem feridas ou processo inflamatório na boca que facilitem a contaminação (gengivites, estomatites – aftas); há sangue misturado às secreções genitais como na menstruação, por exemplo; ocorre ejaculação na boca (o líquido pré-seminal, embora em menor quantidade, também contém o vírus) e quando existem úlceras (feridas) na região genital causadas por doenças sexualmente transmissíveis.
Existem casos de transmissão do HIV pela prática de sexo oral em homens infectados pelo HIV (boca/pênis). O risco é maior quando há ejaculação dentro da boca. Apesar de ser muito inferior em relação a situações de transmissão por relações anais e vaginais, o risco de transmissão do HIV no sexo oral existe.
O risco de sexo oral com mulheres infectadas pelo HIV (boca-vagina) e o risco de sexo oral boca/ânus são teóricos. O risco de transmissão em homens e mulheres que tem os genitais estimulados pela boca de outra pessoa infectada pelo HIV, também é teórico. Risco teórico significa que não existem casos que comprovadamente tenham sido causados por esta forma de transmissão, entretanto, há possibilidade de que a transmissão possa ocorrer.
Através do sexo oral, também existe a possibilidade de transmissão de outras doenças sexualmente transmissíveis como faringite (infecções na garganta) por gonococo ou clamídia, herpes vírus, úlceras (feridas) na boca por sífilis ou estomatite por Candida.
Transmissão Homem – Mulher.
Esta forma de transmissão tem sido responsável por grande parte dos novos casos de infecção pelo HIV. Isto se deve ao fato das pessoas não se considerarem como "de risco" para a infecção, o que é um grave engano.
Apesar do risco de transmissão do vírus ser maior do homem para a mulher, também existe um risco importante de um homem se contaminar com uma mulher infectada. O vírus é encontrado nas secreções genitais femininas e masculinas, incluindo o líquido pré-seminal (antes da ejaculação) .
As principais formas de transmissão do vírus para as mulheres são: as relações sexuais vaginais e pelo ânus sem o uso de preservativos. A mucosa do ânus é mais frágil que a da vagina permitindo uma maior possibilidade de ocorrerem pequenos traumas e sangramentos e, portanto, maior chance de transmissão do vírus. Mesmo em relações sexuais sem penetração, existe a possibilidade de se contaminar. Para os homens, o risco de transmissão do vírus também envolve relações anais e vaginais sem preservativos. Este risco é maior quando o homem tem relações com uma mulher no período menstrual.
Transmissão entre Homens.
No início da epidemia, predominavam os casos de AIDS entre homo e bissexuais masculinos. Com o melhor conhecimento e conscientização, homens que fazem sexo com homens passaram a se prevenir, principalmente com o uso de preservativos em todas as relações sexuais. Desta maneira, o número de homens contaminados diminuiu muito ao longo do últimos anos. Um novo aumento do número de infecções pelo HIV entre os grupos de jovens tem ocorrido em alguns países pela falta do uso de preservativos.
As principais formas de transmissão são as relações anais receptivas ("passivas"), sem o uso de preservativos. As relações anais insertivas ("ativas") também podem transmitir o HIV, apesar de apresentarem um risco menor. Mesmo sem ejaculação, o risco de se contaminar existe.
O uso de álcool, sabões, detergentes ou cremes nas lavagens ou duchas retais deve ser evitado. Estas substâncias podem irritar e fragilizar a mucosa do reto e do ânus e aumentar o risco de transmissão do HIV. Apenas a água deve ser utilizada. As lavagens e as duchas não devem ser realizadas imediatamente antes de uma relação sexual, também pela chance de fragilizar a mucosa do ânus e do reto.
Transmissão entre Mulheres.
Existem 2 relatos em que a transmissão do HIV provavelmente ocorreu em relações sexuais entre mulheres. Isto se deve ao fato de haver possibilidade de exposição a secreções vaginais ou cervicais infectadas, ou mesmo sangue nos casos de menstruação ou de pequenos traumatismos. Quando utilizados nas relações, objetos (como os consolos) que tenham tido contato com secreções genitais não devem ser compartilhados entre as parceiras sem adequada limpeza. Uma outra opção é o uso de camisinha, trocando-a quando for utilizado na outra mulher.
O preservativo masculino é 100% eficaz ?
Há muita discussão questionando se a camisinha é 100% eficaz em prevenir a transmissão do HIV. A possibilidade de passagem do vírus por poros do preservativo também é sempre discutida. Os estudos realizados demonstram que o esperma e o vírus HIV não passam por preservativos de látex intactos. A grande maioria dos casos de falha do preservativo estão relacionados ao seu uso de forma errada. Em outras situações, o problema está relacionado ao "esquecimento ocasional" do uso de preservativo, que deve ser sempre utilizado em todas as relações sexuais. Nas relações sexuais, o mais importante é que usar o preservativo é 10.000 vezes mais seguro do que não usar. E isto também já foi comprovado em diferentes estudos. Para as pessoas que não consideram a abstinência sexual como opção, o uso de camisinha e a prática de "sexo mais seguro" são importantes formas de prevenção da transmissão do HIV. A possibilidade de ter menos medo ou preocupações de se contaminar com o HIV permite que se tenha mais prazer nas relações sexuais.
Deve-se utilizar, de preferência, preservativos já lubrificados. Quando não é utilizado preservativo lubrificado ou quando se deseja aumentar a lubrificação, são recomendados lubrificantes solúveis em água (como K-Y ou Preserv-gel, por exemplo) que permitem a sensação de umidade sem comprometer a qualidade da camisinha. Lubrificantes à base de óleo como a vaselina, cremes e etc. não devem ser utilizados. Saliva e esperma também devem ser evitados.
O uso de nonoxynol-9, um espermicida, tem sido recomendado por ter uma atuação comprovada contra o vírus HIV e outros agentes infecciosos de doenças sexualmente transmissíveis. Esta substância, no entanto, pode causar irritação em algumas pessoas, e quando isto ocorrer, deve-se evitar o seu uso.
Algumas dicas sobre o uso correto da camisinha:
* Não se deve abrir a embalagem do preservativo de qualquer maneira, pois pode rasgar a camisinha. Deve-se abrir apenas um lado, de uma extremidade a outra.
* Deve-se retirar o ar da extremidade da camisinha, pressionando com a ponta dos dedos. Isto dará espaço para o esperma depois da ejaculação, evitando que a camisinha se rompa.
* O preservativo só deve ser colocado com o pênis em ereção.
* Depois da ejaculação, o preservativo deve ser retirado com o pênis ainda ereto, segurando-o pela base e evitando que o esperma derrame.
* A camisinha não deve ser reaproveitada.
O preservativo feminino.
O preservativo feminino é transparente e flexível em formato de um tubo que, quando inserido na vagina, recobre toda a sua mucosa, impedindo a troca de secreções entre os parceiros. É pré-lubrificado e descartável. Previne contra AIDS/DST e a gravidez não desejada.
Está disponível comercialmente em vários países. No Brasil, o Ministério da saúde autorizou a sua comercialização em dezembro de 1997. Atualmente estão sendo realizadas pesquisas em diferentes cidades brasileiras para avaliar a sua aceitabilidade.
Em pesquisas recentes, foram consideradas as seguintes vantagens: ser confortável, conferir autonomia para a mulher, ser de fácil manuseio e ser prático por poder ser colocado antes da relação (ao contrário do preservativo masculino que deve ser colocado após a ereção). As desvantagens apresentadas foram: o preço elevado, o medo e a insegurança durante o seu manuseio, a dificuldade na colocação, a interferência na estética e o barulho provocado durante a relação.
O uso de diafragma associado ao espermicida, que é uma opção para não engravidar, não é suficiente para prevenir a infecção pelo HIV, já que parte da vagina e a genitália ficam desprotegidas.
Outras doenças sexualmente transmissíveis e o HIV.
O risco de transmissão sexual do HIV aumenta muito quando também existe uma outra doença sexualmente transmissível.
Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ou doenças venéreas são aquelas que se transmitem através do sexo, como a gonorréia, a sífilis, as infecções por clamídia, o condiloma acuminado e o herpes.
Verrugas, corrimentos, feridas e coceiras na vagina ou no pênis podem indicar a presença de uma DST. Muitas vezes estes sinais não aparecem ou surgem e rapidamente desaparecem. Mesmo que tenham desaparecido os sintomas, a doença permanece presente se não for tratada.
Beijo na boca pode transmitir o vírus ?
A epidemia de AIDS já tem quase duas décadas e as formas de transmissão do vírus são bem conhecidas. Não há nenhuma comprovação de transmissão do HIV pelo beijo. Mesmo um beijo na boca, prolongado e "profundo". É verdade que o vírus pode ser encontrado na saliva, mas isto não é tão comum, mesmo em pacientes com HIV/AIDS com doença periodontal. Além disso, a saliva é capaz de inibir a infectividade do vírus HIV.
Existe um único trabalho que aventou esta hipótese de transmissão do vírus. Foi descrito nos Estados Unidos em 1998, onde a parceira de um homem infectado pelo HIV se contaminou sem que a forma de transmissão tenha ficado clara. O casal tinha relações vaginais com o uso de preservativos, não praticavam sexo anal, haviam praticado sexo oral numa única vez e tinham relações sempre após a escovação dos dentes. Ambos tinham sangramento causado por gengivites, dentes sem boas condições e a mulher também tinha periodontite. Existe a possibilidade da transmissão do vírus ter se dado pelo contato com a mucosa da boca e pela presença de lesão nas gengivas e sangramentos.
Masturbação - Há risco de contaminação pelo HIV?
Não há risco de transmissão do vírus pela prática de masturbação. O vírus não é transmitido pelo contato de secreções genitais com a pele. Nas situações em que não haja troca de fluidos corporais, não há risco de infecção pelo HIV.
A descoberta de maneiras novas e diferentes de ter prazer sexual devem ser estimuladas com práticas eróticas que descubram outras regiões do corpo além das genitais e que evitem o contato das secreções genitais entre os parceiros.
Transmissão entre usuários de drogas injetáveis (UDI).
Em muitos locais, a transmissão do HIV se disseminou rapidamente entre os usuários de drogas injetáveis por desconhecimento da doença no início da epidemia e pelos mecanismos de rápida transmissão através do compartilhamento de seringas, agulhas e outros objetos. Em alguns locais, até 40% dos usuários de drogas injetáveis são infectados pelo HIV. No Brasil, a transmissão do HIV por uso de drogas injetáveis é responsável por 16% dos casos de AIDS notificados ao Ministério da Saúde.
Para verificar se a agulha está mesmo dentro da veia, o sangue se mistura com a droga dentro da seringa. Se esta mesma seringa ou agulha for utilizada em um outro usuário sem prévia desinfecção, a microtransfusão resultante é bastante eficaz na transmissão do vírus.
Como muitas vezes não é possível a interrupção do uso das drogas, recomenda-se a utilização de agulhas e seringas descartáveis, não compartilhadas com outras pessoas. Caso esta medida também não seja possível, recomenda-se a desinfecção de agulhas e seringas com hipoclorito de sódio (água sanitária).
Mesmo com o uso de drogas não injetáveis (drogas psicoativas, bebidas alcóolicas etc...), o risco de exposição ao HIV também existe. Isto ocorre já que, pela ação destas drogas no comportamento das pessoas, podem ser comuns as práticas sexuais de risco como, por exemplo, o esquecimento do uso do preservativo.
Transfusão de sangue e hemoderivados.
No início da epidemia, sangue e seus derivados eram responsáveis por uma grande parte dos casos de transmissão do HIV. A maioria dos casos descritos foram em pessoas que receberam sangue ou seus derivados não testados, porque ainda não existiam testes específicos para o vírus. Com a testagem de rotina em bancos de sangue a partir de 1985 e o aconselhamento adequado dos doadores, o número de casos de AIDS transmitidos por hemotransfusões diminuiu de forma bastante significativa. Atualmente, estima-se que a possibilidade da pessoa se contaminar por receber transfusão de sangue é extremamente baixa, de 1:350.000 a 1:600.000. Apesar do sangue ter sido testado e ter dado um resultado resultado negativo, o doador poderia estar na "janela imunológica" da infecção pelo HIV levando a uma possibilidade remota de um sangue testado conter o vírus. Testes cada vez melhores e mais sensíveis têm sido desenvolvidos nos últimos anos na tentativa de detecção precoce da infecção pelo HIV, evitando esta possibilidade.
Sempre que possível, tem se recomendado a utilização de sangue autólogos (do próprio paciente) ou de derivados substitutivos desenvolvidos por engenharia genética. Isto é importante pela possibilidade de prevenção não só do vírus HIV como também de outros agentes infecciosos transmitidos por transfusão de sangue.
A DOAÇÃO DE SANGUE NÃO TRAZ NENHUM RISCO DE TRANSMISSÃO DO VÍRUS
para o doador, sendo sempre utilizado material estéril e descartável na coleta de sangue.
Acidente de trabalho em profissionais de saúde.
Os profissionais que atuam na área da saúde estão expostos a sangue e outros fluidos corporais na assistência a pacientes. O risco médio de se adquirir o HIV nestas situações é de, aproximadamente, 0,3% após exposição percutânea (qualquer exposição que perfure ou provoque um corte na pele), e de 0,09 % após exposição mucocutânea (em olhos, principalmente). O risco de se contaminar com outros agentes infecciosos, como o vírus da hepatite B, por exemplo, é muito maior. Neste sentido, todas as medidas de prevenção (Precauções Básicas) devem ser utilizadas na assistência de qualquer paciente quando há manipulação de sangue, secreções e excreções, assim como no contato com mucosas e pele com áreas de integridade comprometida.
O primeiro caso de transmissão do HIV para um profissional de saúde, relacionado a acidente de trabalho, foi descrito em 1984. Desde o início da epidemia da AIDS, foram reconhecidos em todo o mundo, 95 casos comprovados e 191 casos prováveis de contaminação de profissionais de saúde pelo HIV.
Um estudo publicado em 1995 demonstrou que usar o AZT após acidente de trabalho com material infectado pelo HIV pode diminuir a chance do profissional se contaminar. A partir de 1996, passou a ser recomendado o uso de medicamentos anti-retrovirais ("coquetel") para profissionais de saúde quando estes se acidentam e se expõem ao vírus HIV. Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados rapidamente, uma vez que, para atingir maior eficácia, as intervenções para evitar a contaminação necessitam ser iniciadas logo após a ocorrência do acidente.
Tatuagens, piercing, acupuntura, injeções e outros.
Em pessoas que se submetem a práticas que causem ferimentos corporais, com instrumentos perfurantes ou cortantes, a possibilidade de transmissão do HIV ocorre somente quando estes instrumentos são utilizados por várias pessoas e não são esterilizados. A recomendação correta é a utilização de material de uso individual, ou na sua impossibilidade, de materiais esterilizados após o uso em cada indivíduo.
No caso de piercings, deve se considerar também que antes do momento em que haja completa cicatrização da região em que foi colocado, existe a possibilidade de contato com secreções corporais e áreas de pele não íntegra. Piercings colocados em regiões genitais podem provocar maior possibilidade de atrito, havendo a possibilidade de ocorrer pequenas lesões e sangramentos durante a relação sexual.
Transmissão vertical (Mãe-Filho).
De 30 milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS no mundo, aproximadamente 14 milhões são mulheres. Dos 6 milhões de novos casos de infecção pelo HIV ocorridos no ano de 1998, mais de 2 milhões ocorreram na população feminina. No Brasil, até o final do ano de 1998, foram notificados mais de 30.000 casos de AIDS entre as mulheres. A principal forma de transmissão destas infecções ocorreu a partir de relações heterossexuais.
O crescimento de casos de AIDS na população feminina, especialmente em mulheres em idade fértil, tem resultado no aumento dos casos de AIDS em crianças adquiridos através da transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o filho. No Brasil, o primeiro caso de transmissão vertical foi descrito em 1985 no estado de São Paulo e desde então, o número de casos associados a esta categoria de transmissão vem aumentando ano a ano. Entre os casos pediátricos, a transmissão perinatal correspondia a cerca de 25% no período de 1984 a 1987. A partir de 1994, 90% dos casos de AIDS ocorridos em crianças estão relacionados à transmissão do vírus da mãe infectada para o seu filho.
Estudos feitos no Brasil que avaliaram o teste anti-HIV nas mulheres grávidas ou puérperas, mostraram que os resultados eram positivos em 1% (até 3 a 4%) das mulheres testadas.
A chance de uma criança com mãe soropositiva se contaminar com o vírus (taxa de transmissão vertical do HIV) varia entre 12-40% nos diversos países. Em 1994, foram publicados os resultados de um estudo (o Protocolo 076), demonstrando que quando as gestantes infectadas pelo vírus e o bebê destas mães tomavam o AZT, a chance do recém-nascido se contaminar com o HIV diminuía em 2/3. A partir de então, o uso do AZT passou a ser uma recomendação para todas as gestantes infectadas pelo HIV. Após a recomendação de cuidados no momento do parto e o uso de medicamentos contra o vírus na mulher grávida soropositiva, as taxas de transmissão vertical em diferentes países (inclusive no Brasil) têm diminuído dramaticamente para taxas inferiores a 5%, ou seja, a chance da criança não se contaminar com o vírus é maior que 95%.Outros esquemas de medicamentos anti-retrovirais ("coquetel") podem ser necessários nas mulheres grávidas infectadas pelo vírus. Uma discussão detalhada dos riscos e dos benefícios destes esquemas de medicamentos deve ser discutido clara e amplamente com a gestante durante o pré-natal.
O momento da transmissão do vírus pode ocorrer durante os 9 meses da gestação, no momento do parto ou durante a amamentação. A transmissão ocorre em 70-80% nas últimas semanas da gestação, durante o trabalho de parto e o parto. Em cerca de 30% dos casos, a transmissão se dá no intra-útero. Mesmo com uma transmissão intra-útero relativamente baixa, é comum haver infecção da placenta. A placenta funciona, portanto, como uma importante proteção do feto. O controle da passagem do HIV através da placenta envolve vários mecanismos de regulação. O risco de transmissão do HIV pelo aleitamento materno é de 14%, chegando a 29% das mães que se infectam com o HIV após o parto.
A possibilidade de fazer o teste anti-HIV deve oferecida a todas as gestantes no pré-natal. A identificação de testes positivos vai trazer benefícios não só pela possibilidade de prevenir um grande número de crianças infectadas pelo vírus, mas também por permitir uma melhor assistência a mulher infectada que, quando identificada precocemente, passa a ter benefício do início do tratamento específico da infecção pelo HIV.
Outras formas de transmissão: Inseminação artificial.
A partir da inseminação de sêmen contaminado, existe a possibilidade de infecção pelo HIV em mulheres que tenham sido submetidas a esta tentativa de engravidar. Cinco dos sete casos descritos nos Estados Unidos, por exemplo, foram detectados após a investigação de 199 mulheres que receberam inseminação artificial com sêmen de cinco doadores infectados pelo vírus HIV.
A imensa maioria dos casos descritos ocorreram antes da recomendação de realizar teste anti-HIV de rotina em todos os doadores de sêmen.
Outras formas de transmissão: Receptores de transplantes de órgãos.
A possibilidade de contaminação a partir de um órgão transplantado ocorre quando o doador deste órgão (que esteja vivo ou que tenha morrido) tem a infecção pelo HIV/AIDS. Nos Estados Unidos, por exemplo, existem relatos de 41 casos desta categoria de transmissão. Desde 1985, quando foi iniciada a testagem de rotina dos doadores, foram relatados 10 casos; sete deles a partir de um único doador.
A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NÃO TRAZ NENHUM RISCO DE TRANSMISSÃO DO HIV PARA O DOADOR.
O Convívio social e domiciliar.
O vírus HIV não se transmite pelo contato cotidiano, social ou domiciliar. As únicas formas de transmissão do vírus já foram discutidas no texto acima e são as relações sexuais com uma pessoa infectada pelo HIV sem o uso de preservativos; o uso de drogas injetáveis compartilhando seringas e agulhas; da mãe para o filho durante a gravidez e por transfusão de sangue contaminado.
É preciso ter clareza de que o HIV não se transmite pelo contato da pele; pela respiração; por tosse ou espirro; por alimentos; pelo uso coletivo de pratos, talheres e copos; pelo uso de sabonetes ou roupas; pelos assentos de vasos sanitários.
Uma pessoa com HIV/AIDS pode cozinhar para os outros sem nenhuma restrição. Os talheres e pratos utilizados não devem ser separados e estes objetos devem ser lavados normalmente, com sabão ou detergente.
As roupas usadas devem ser lavadas como as de todo mundo.
A lâmina de barbear, escova de dentes e objetos cortantes não devem ser compartilhados com outras pessoas.
Existem alguns cuidados que são recomendados na assistência dos pacientes em casa que são:
* ter atenção ao manipular as agulhas de medicações utilizadas, não devendo ser reencapadas, quebradas ou dobradas. Estas agulhas devem ser colocadas em um recipiente resistente, como uma lata de leite em pó, por exemplo, contendo uma quantidade de água sanitária.
* jogar no vaso sanitário todos os dejetos líquidos que contenham sangue. Fraldas, absorventes e gazes que contenham sangue devem ser colocados em sacos plásticos resistentes e jogados no lixo.
* utilizar luvas quando tiver contato com sangue do paciente. Mas é bom lembrar que não existe nenhum caso de AIDS que tenha ocorrido contato de sangue com a pele sã e íntegra.
Todas estas orientações devem ser discutidas com os profissionais que prestam assistência ao paciente.
Picada de mosquito não transmite o vírus !!!
O mosquito não transmite o HIV. O mosquito pica através pele para ter acesso ao sangue e sugá-lo, mas ele não injeta sangue de uma outra pessoa na picada. Os mosquitos injetam saliva e é ela que causa a coceira no lugar da picada. O HIV não chega nas glândulas salivares e a quantidade de vírus no mosquito é insuficiente para infectar. Além disso, os mosquitos podem demorar dias entre a picada de um indivíduo até a sua próxima picada. Como o HIV não vive muito tempo fora do organismo do paciente, o vírus acaba não sobrevivendo no intervalo de dias entre as picadas.
Há insetos que servem como vetores de microorganismos de determinadas infecções, como a dengue e a malária, por exemplo. Eles são necessários ao ciclo natural destas infecções. Não é o caso do HIV, nem de outras doenças com o sarampo a gripe, que não são transmitido por mosquitos nem por outros insetos.
Outras informações úteis.
A AIDS é uma doença que afeta o sistema de defesa do organismo, o que torna o paciente incapaz de controlar adequadamente a infecção pelo vírus HIV, facilitando o risco de adquirir doenças e infecções oportunistas.
Nas primeiras semanas após a pessoa se infectar, o teste quase sempre é negativo. Isso porque, só após um período mínimo de 6 a 12 semanas é que o organismo da pessoa tem anticorpos contra o vírus em quantidade suficiente para a sua detecção, e aí o resultado do teste é positivo. Este período é chamado de "janela imunológica", no qual o paciente tem o vírus mas o resultado do teste anti-HIV ainda é negativo.
A grande maioria das pessoas que se infecta com o vírus passa vários anos sem sentir nada. Este período em que ocorre a infecção até o aparecimento de algum sintoma da doença dura, em média, 10 a 12 anos. Neste período, o HIV pode estar presente no organismo da pessoa, sem que ela e nenhum de seus parceiros suspeitem disso.
À medida que haja maior alteração da imunidade da pessoa infectada, podem ocorrer alguns sintomas como candidíase oral ("sapinho") e vaginal, febre constante, emagrecimento, diarréia prolongada e tosse persistente, bem como podem aparecer as doenças oportunistas. Muitos destes sinais e sintomas podem aparecer e são comuns também em outras doenças, não sendo possível afirmar que a pessoa esteja ou não infectada pelo HIV baseando-se somente nestes dados. O paciente deverá ser avaliado em algum serviço de saúde. Será a avaliação pelo médico e a realização de alguns exames que vão permitir o diagnóstico da infecção pelo HIV e o início do tratamento adequado.
A utilização de uma combinação de medicamentos contra o vírus (medicamentos anti-retrovirais – "coquetel") tem permitido um importante e melhor controle da infecção pelo HIV, evitando o aparecimento das doenças oportunistas. Muitas vezes o vírus deixa de ser detectado no sangue, mas isto não significa cura da doença. O vírus continua presente em outros locais do organismo, como, por exemplo, nos gânglios. De qualquer forma, em quase 20 anos de epidemia, importantes avanços foram encontrados em relação a abordagem da infecção pelo HIV/AIDS, permitindo uma melhoria significativa na vida dos pacientes infectados.
Referências bibliográficas
1. BARTLETT, J. Medical Management of HIV Infection, 1999.
http://www.hopkins-aids.edu
2. CAREY, R et al. "Effectiveness of latex condoms as a barrier to human immunodeficiency virus-sized particles under the conditions of simulated use". Sexually Transmitted Diseases, 19(2): 230-34, 1992.
3. CENTERS FOR DISEASE CONTROL. Facts about condoms and their use in preventing HIV and other STDs. 1993.
4. DONEGAN, E. Transmission of HIV by blood, blood products, tissue transplantation, and artificial insemination. The AIDS Knowledge Base, 1997.
http:// hivinsite.ucsf.edu/akb/1997/01txbld/index.html
5. GERBERDING, JL. Transmission of HIV to health care workers. The AIDS Knowledge Base, 1998.
http://hivinsire.ucsf.edu/akb/1997/01hcw
6. GOMES, MRO. Epidemia de AIDS no Brasil: atualização – dezembro de 1998. Boletim epidemiológico de AIDS, ano XI, n 4, setembro a novembro 1998.
7. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de condutas em exposição ocupacional a material biológico, 1998.
http://www.aids.gov.br/assistencia/manual_exposicao_ocupa.htm
8. OSMOND, DH. Sexual transmission of HIV. The AIDS Knowledge Base, 1998.
http://hinsite.ucsf.edu/akb/1997/01sextx/index.html.
9. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO. Informe epidemiológico em saúde coletiva – Painel DST/AIDS RJ. Saúde em Foco, ano VII, n 17, dezembro 1998.
10. SIECUS. Fact Sheets - The truth about latex condoms.
http://hivinsite.ucsf.edu/topics/condoms/2098.32ca.html
11. THE BODY – An AIDS and HIV Information Resource .
http://www.thebody.com.
12. UNAIDS JOINT UNITED NATIONS PROGRAMME ON HIV/AIDS.AIDS Epidemic update, december 1998.
TAREFAS PARA A SEMANA: 24/25 E 26 DE MARÇO
ATENÇÃO:
EXERCÍCIOS DA PÁGINA 35 - TEMA HIV
NÚMEROS: 6, 7, 8 E 10.
FAZER A AUTOAVALIAÇÃO DAS PÁGINAS 36 A 38.
ATIVIDADE AVALIADA NA PRÓXIMA AULA - VALOR: 2,5
ASSUNTO: CAPÍTULOS 1 E 2 + AS ANOTAÇÕES E EXERCÍCIOS DO CADERNO
NÃO FALTE E NÃO SE ATRASE!
2005 E 2002 - 24/03
2004 E 2001 - 25/03
2003 E 2006 - 26/03
ÓTIMO ESTUDO!
EXERCÍCIOS DA PÁGINA 35 - TEMA HIV
NÚMEROS: 6, 7, 8 E 10.
FAZER A AUTOAVALIAÇÃO DAS PÁGINAS 36 A 38.
ATIVIDADE AVALIADA NA PRÓXIMA AULA - VALOR: 2,5
ASSUNTO: CAPÍTULOS 1 E 2 + AS ANOTAÇÕES E EXERCÍCIOS DO CADERNO
NÃO FALTE E NÃO SE ATRASE!
2005 E 2002 - 24/03
2004 E 2001 - 25/03
2003 E 2006 - 26/03
ÓTIMO ESTUDO!
O nome, vírus, significa veneno. Estes "organismos" não estão inseridos em nenhum dos grandes reinos dos seres vivos, daí a necessidade de serem estudados à parte.
Pasteur, em meados do século XIX, designava como vírus os agentes causadores de infecções em geral, mesmo que causadas por bactérias. Em 1884, Chamberland, investigador no laboratório de Pasteur, descobriu que ao passar um líquido contendo bactérias através de um filtro de porcelana, as bactérias ficavam completamente retidas e a solução ficava estéril.
Em 1892, Iwanowski aplicou este teste a um filtrado de plantas que sofriam da doença do mosaico do tabaco e obteve resultados surpreendentes. O filtrado era capaz de produzir a doença original em novos hospedeiros. Quando repetido, as filtrações produziram os mesmos resultados e nada podia ser visto ao microscópio, nem podia ser cultivado a partir dos filtrados. Iwanowski e colaboradores concluíram que haviam descoberto uma nova forma patogénica de vida; reconheceram assim a existência de agentes infecciosos invisíveis ao microscópio óptico comum, incultiváveis nos meios utilizados para a cultura de bactérias, e que podiam atravessar os filtros capazes de retê-las. Esses agentes foram denominados "vírus filtráveis" ou "ultravírus" e os primeiros a serem descobertos foram os vírus do mosaico do fumo (1898) e da febre aftosa (1898). A palavra filtrável perdeu-se por desuso.
Vírus bacterianos foram descobertos no início do século XX, sendo chamados bacteriófagos (ou "comedores de bactérias"). Assim, bacteriófagos são de fato vírus, mas o termo fago tem sido empregado para designar esta classe de agentes infecciosos filtráveis.
Vírus são conhecidos agentes infecciosos, causadores de doenças no Homem, animais ou plantas. Nos homens, são responsáveis por uma série de infecções benignas, como gripes e verrugas, assim como podem induzir sintomas severos, como cancro, poliomielite e SIDA.
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e podem ser encontrados em duas formas, uma dentro das células e outra fora destas. Na forma extracelular, o vírus é uma partícula submicroscópica, conhecida como vibrião ou partícula viral. Esta apresenta, para cada tipo de vírus, algumas características especiais, entre elas diferentes tamanhos e formas. Quando o ácido nucléico do vírus penetra na célula hospedeira, inicia-se o estado intracelular, ocorrendo a replicação viral.
Estrutura de um bacteriófago ( http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/biologia/bacteriofago.gif)
Na história
Para se compreender o papel dos vírus na história da humanidade, é necessário considerar os registros pré-históricos. Evidências de fósseis encontrados sugerem que formas de vida existem no planeta há pelo menos 3,5 bilhões de anos.
De acordo com a interpretação dos fósseis, os primatas, considerados Homo sapiens (deve ser escrito em itálico ou sublinhado) apareceram na Terra há cerca de 100.000 anos. Contudo, a evidência mais antiga de doenças virais em humanos é bem mais recente. A raiva e os cães raivosos eram bem conhecidos na antiguidade.
Evidências de quadro semelhante ao da varíola, foram encontradas em múmias egípcias e nos documentos chineses antigos. Aparentemente, a varíola e o sarampo chegaram à China no período de 37 a 653 d.C.
Tem sido sugerido que a disseminação de varíola e do sarampo no Império Romano tenha contribuído para o seu declínio. Acredita-se também que estas doenças tenham sido a principal causa da destruição dos Impérios Asteca e Inca na América do Sul, após terem sido conquistados pelos europeus.
Composição
Vírus não possuem uma organização tão complexa quanto a de células, tendo de fato uma estrutura bastante simples.
Eles consistem basicamente de um ácido nucléico, DNA ou RNA (maioria), envolvido por uma capa proteica (capsídeo) e em alguns casos de uma membrana lipoproteica (envelope). Essa simplicidade faz com que os vírus sejam incapazes de crescimento independente em meio artificial, podendo replicar apenas em células animais, vegetais ou microrganismos. Na verdade, vírus são seres que se utilizam da maquinaria celular para reproduzirem-se, sendo por isso parasitas.
Propriedades gerais dos vírus
Tamanho: os vírus são menores que outros organismos, embora eles variem consideravelmente em tamanho – de 10 nm a 300 nm. As bactérias possuem aproximadamente 1000 nm e as hemácias 7500 nm de diâmetro. Os vírus estão entre os menores agentes infecciosos que existem, podendo medir entre 18 a 300 nm (0,018 a 0,3 µm). Como comparação, as bactérias, por exemplo Staphylococcus, medem por volta de 1.000 nm. As menores bactérias, como as clamídias, têm dimensões de 200 nm e mesmo as rickettsias têm tamanho entre 300 e 600 nm. Aliás, durante muito tempo estas bactérias foram consideradas de vírus. Como o poder de resolução do microscópio óptico é de cerca de 200 nm, os vírus só podem ser visualizados por microscópio electrônico. Somente os poxvírus como por exemplo o vírus da vaccinia, têm dimensões de 300 nm e podem ser visualizados ao microscópio óptico. Entre os métodos utilizados para determinação do tamanho viral estão a microscopia electrónica, a ultracentrifugação e a ultrafiltração.
Genoma: o genoma dos vírus pode ser formado de DNA ou RNA (maioria). (2000 -Citomegalovírus: DNA e RNA)
São parasitas intracelulares obrigatórios, representando uma forma bastante sofisticada de parasitismo. É importante destacar que todas as células vivas possuem DNA, na forma de cadeia em dupla hélice, como material genético. Nos vírus, no entanto, não é isso que se observa. Tanto DNA quanto RNA podem guardar as informações genéticas, sendo que esses dois tipos de ácido nucléico podem ser encontrados na forma simples e cadeia dupla.
Os retrovírus contêm cadeias simples de RNA, necessitando de uma enzima, a transcriptase reversa (também conhecida como DNA-polimerase RNA-dependente), para realizar um processo de transcrição reverso, isto é, produzir DNA partir de RNA.
Quando os retrovírus infectam uma célula, escravizam a maquinaria celular inserindo cDNA (DNA complementar do RNA) viral no DNA da célula invadida através de uma enzima chamada integrase.
Metabolismo: os vírus não possuem actividade metabólica fora da célula hospedeira; eles não possuem atividade ribossomal ou organitos para síntese de proteínas.
Vírus são conhecidos agentes infecciosos, causadores de doenças no Homem, animais ou plantas. Nos homens, são responsáveis por uma série de infecções benignas, como gripes e verrugas, assim como podem induzir sintomas severos, como cancro, poliomielite e AIDS/SIDA.
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e podem ser encontrados em duas formas, uma dentro das células e outra fora destas. Na forma extracelular, o vírus é uma partícula submicroscópica, conhecida como vibrião ou partícula viral. Esta apresenta, para cada tipo de vírus, algumas características especiais, entre elas diferentes tamanhos e formas. Quando o ácido nucléico do vírus penetra na célula hospedeira, inicia-se o estado intracelular, ocorrendo a replicação viral.
Vírus de DNA
São exemplos o HPV (Human Papilloma Virus), o vírus da varíola, o vírus da varicela (Varicella-zoster), Herpes simplex e o vírus causador da hepatite B. Vírus que possuem DNA como material genético, similar às células, podem empregar directamente a maquinaria celular para transcrição de seus genes, sua replicação e reparo de seu DNA. Isso permite a alguns vírus ter um genoma grande como os herpesvírus, que evoluiram de forma a produzir alguns genes próprios (como para síntese de nucleotídeos e polimerases próprias), ficando mais independentes do metabolismo celular.
Vírus de RNA
São exemplos os vírus das hepatites A e C, o HIV, Rhabdovirus (raiva), Picornavirus (poliomielite), Rhinovirus (constipações/resfriados) e Orthomyxoviruses (gripes). Como o genoma celular normalmente metaboliza DNA, os vírus de RNA devem dispor de enzimas próprias para serem processados, como por exemplo enzimas de replicação (RNA replicases e transcriptases reversas).
Não esqueça que os retrovírus, como o HIV, também são vírus contendo RNA, mas ao entrarem nas células, para se multiplicarem, necessitam de uma enzima denominada transcriptase reversa (são os únicos que a possuem).
Esta enzima promove a síntese de DNA de cadeia dupla, a partir do RNA viral, que pode integrar-se no genoma celular (do hospedeiro). O vírus reconhece a superfície da célula e funde-se com a membrana plasmática, podendo ocorrer também endocitose. Após a penetração do nucleocapsídeo viral, ocorre a transcrição reversa do RNA do vírus em DNA viral.
Esse processo ocorre cerca de uma hora após a infecção da célula. O DNA viral migra para o núcleo da célula e integra-se com o DNA celular, ocorrendo modificações em ambos os códigos genéticos. Começa a transcrição deste DNA em RNA viral, a partir do sistema de transcrição da célula. Proteínas também são produzidas e algumas moléculas de RNA são empacotadas, originando centenas de novos vírus.
Alguns vírus de RNA apresentam o genoma segmentado (ou seja separado em várias moléculas). Por exemplo, o genoma do vírus influenza (da gripe) é composto de 8 segmentos separados de ssRNA-.
Na figura é apresentado um esquema do vírus influenza. A Co-infecção de uma mesma célula por dois vírus diferentes pode resultar na troca dos segmentos correspondentes. Essa recombinação criará novas linhagens de vírus. Essas trocas provocam modificações que eventualmente não são reconhecidas pelo sistema imunitário do hospedeiro. Assim podemos explicar as pandemias de gripe que surgem no globo. Pelo menos uma dessas linhagens foi identificada como sendo devido a aquisição de um gene (da hemaglutinina de influenza) de um vírus de pato pela linhagem humana. Vale aqui ressaltar que a gripe espanhola do início do século (1918) foi a pior epidemia infecciosa conhecida pelo homem.
Capsídio
A maior parte dos vírus tem o seu genoma protegido por uma capa proteica, chamada cápsula, ou capsídio. O agrupamento das proteínas virais dá ao capsídio sua simetria característica, normalmente icosaédrica ou helicoidal. O genoma em conjunto com o capsídio constitui o nucleocapsídio.
Devido a limitações no tamanho do genoma viral, os vírus não podem codificar um grande número de proteínas diferentes. Assim, o cápsidio viral tem que ser formado de subunidades idênticas, chamadas protómeros, que se agrupam formando subunidades maiores, os capsómeros. Assim, um cápside pode ser composto de centenas de capsómeros, mas ainda baseada num simples modelo icosaédrico.
O número total de capsómeros é característico de cada grupo viral. Vale ainda salientar que alguns vírus apresentam uma estrutura mais complexa sendo compostos de várias partes. É o caso de alguns bacteriófagos que apresentam uma cauda acoplada à cabeça poliédrica.
Em alguns tipos de vírus das plantas (como os vírus da família Bromoviridae) há a presença de genomas segmentados que são envolvidos em capsídios independentes. Assim a infecção só é efetiva se houver a co-infecção de todos os capsídios.
7. Envelope viral
Vários vírus possuem complexas estruturas de membrana envolvendo o nucleocapsídio. O envelope viral consiste numa bicamada lipídica com proteínas, em geral glicoproteínas, embebidas nesta. A membrana lipídica provém da célula hospedeira, muito embora as proteínas sejam codificadas exclusivamente pelo vírus.
Enzimas
Vírus não realizam processos metabólicos, sendo, em geral, inertes fora da célula. Entretanto, algumas partículas virais contém enzimas que tem grande importância no processo infeccioso.
Como exemplo clássico, temos os retrovírus, que carregam na partícula viral a transcriptase reversa, necessária para sua replicação. Nalguns outros vírus há enzimas necessárias para ajudar a entrada na célula. É o caso de alguns bacteriófagos, que possuem uma enzima, lisozima, necessária para fazer um buraco na parede celular para a penetração do genoma viral.
Pasteur, em meados do século XIX, designava como vírus os agentes causadores de infecções em geral, mesmo que causadas por bactérias. Em 1884, Chamberland, investigador no laboratório de Pasteur, descobriu que ao passar um líquido contendo bactérias através de um filtro de porcelana, as bactérias ficavam completamente retidas e a solução ficava estéril.
Em 1892, Iwanowski aplicou este teste a um filtrado de plantas que sofriam da doença do mosaico do tabaco e obteve resultados surpreendentes. O filtrado era capaz de produzir a doença original em novos hospedeiros. Quando repetido, as filtrações produziram os mesmos resultados e nada podia ser visto ao microscópio, nem podia ser cultivado a partir dos filtrados. Iwanowski e colaboradores concluíram que haviam descoberto uma nova forma patogénica de vida; reconheceram assim a existência de agentes infecciosos invisíveis ao microscópio óptico comum, incultiváveis nos meios utilizados para a cultura de bactérias, e que podiam atravessar os filtros capazes de retê-las. Esses agentes foram denominados "vírus filtráveis" ou "ultravírus" e os primeiros a serem descobertos foram os vírus do mosaico do fumo (1898) e da febre aftosa (1898). A palavra filtrável perdeu-se por desuso.
Vírus bacterianos foram descobertos no início do século XX, sendo chamados bacteriófagos (ou "comedores de bactérias"). Assim, bacteriófagos são de fato vírus, mas o termo fago tem sido empregado para designar esta classe de agentes infecciosos filtráveis.
Vírus são conhecidos agentes infecciosos, causadores de doenças no Homem, animais ou plantas. Nos homens, são responsáveis por uma série de infecções benignas, como gripes e verrugas, assim como podem induzir sintomas severos, como cancro, poliomielite e SIDA.
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e podem ser encontrados em duas formas, uma dentro das células e outra fora destas. Na forma extracelular, o vírus é uma partícula submicroscópica, conhecida como vibrião ou partícula viral. Esta apresenta, para cada tipo de vírus, algumas características especiais, entre elas diferentes tamanhos e formas. Quando o ácido nucléico do vírus penetra na célula hospedeira, inicia-se o estado intracelular, ocorrendo a replicação viral.
Estrutura de um bacteriófago ( http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/biologia/bacteriofago.gif)
Na história
Para se compreender o papel dos vírus na história da humanidade, é necessário considerar os registros pré-históricos. Evidências de fósseis encontrados sugerem que formas de vida existem no planeta há pelo menos 3,5 bilhões de anos.
De acordo com a interpretação dos fósseis, os primatas, considerados Homo sapiens (deve ser escrito em itálico ou sublinhado) apareceram na Terra há cerca de 100.000 anos. Contudo, a evidência mais antiga de doenças virais em humanos é bem mais recente. A raiva e os cães raivosos eram bem conhecidos na antiguidade.
Evidências de quadro semelhante ao da varíola, foram encontradas em múmias egípcias e nos documentos chineses antigos. Aparentemente, a varíola e o sarampo chegaram à China no período de 37 a 653 d.C.
Tem sido sugerido que a disseminação de varíola e do sarampo no Império Romano tenha contribuído para o seu declínio. Acredita-se também que estas doenças tenham sido a principal causa da destruição dos Impérios Asteca e Inca na América do Sul, após terem sido conquistados pelos europeus.
Composição
Vírus não possuem uma organização tão complexa quanto a de células, tendo de fato uma estrutura bastante simples.
Eles consistem basicamente de um ácido nucléico, DNA ou RNA (maioria), envolvido por uma capa proteica (capsídeo) e em alguns casos de uma membrana lipoproteica (envelope). Essa simplicidade faz com que os vírus sejam incapazes de crescimento independente em meio artificial, podendo replicar apenas em células animais, vegetais ou microrganismos. Na verdade, vírus são seres que se utilizam da maquinaria celular para reproduzirem-se, sendo por isso parasitas.
Propriedades gerais dos vírus
Tamanho: os vírus são menores que outros organismos, embora eles variem consideravelmente em tamanho – de 10 nm a 300 nm. As bactérias possuem aproximadamente 1000 nm e as hemácias 7500 nm de diâmetro. Os vírus estão entre os menores agentes infecciosos que existem, podendo medir entre 18 a 300 nm (0,018 a 0,3 µm). Como comparação, as bactérias, por exemplo Staphylococcus, medem por volta de 1.000 nm. As menores bactérias, como as clamídias, têm dimensões de 200 nm e mesmo as rickettsias têm tamanho entre 300 e 600 nm. Aliás, durante muito tempo estas bactérias foram consideradas de vírus. Como o poder de resolução do microscópio óptico é de cerca de 200 nm, os vírus só podem ser visualizados por microscópio electrônico. Somente os poxvírus como por exemplo o vírus da vaccinia, têm dimensões de 300 nm e podem ser visualizados ao microscópio óptico. Entre os métodos utilizados para determinação do tamanho viral estão a microscopia electrónica, a ultracentrifugação e a ultrafiltração.
Genoma: o genoma dos vírus pode ser formado de DNA ou RNA (maioria). (2000 -Citomegalovírus: DNA e RNA)
São parasitas intracelulares obrigatórios, representando uma forma bastante sofisticada de parasitismo. É importante destacar que todas as células vivas possuem DNA, na forma de cadeia em dupla hélice, como material genético. Nos vírus, no entanto, não é isso que se observa. Tanto DNA quanto RNA podem guardar as informações genéticas, sendo que esses dois tipos de ácido nucléico podem ser encontrados na forma simples e cadeia dupla.
Os retrovírus contêm cadeias simples de RNA, necessitando de uma enzima, a transcriptase reversa (também conhecida como DNA-polimerase RNA-dependente), para realizar um processo de transcrição reverso, isto é, produzir DNA partir de RNA.
Quando os retrovírus infectam uma célula, escravizam a maquinaria celular inserindo cDNA (DNA complementar do RNA) viral no DNA da célula invadida através de uma enzima chamada integrase.
Metabolismo: os vírus não possuem actividade metabólica fora da célula hospedeira; eles não possuem atividade ribossomal ou organitos para síntese de proteínas.
Vírus são conhecidos agentes infecciosos, causadores de doenças no Homem, animais ou plantas. Nos homens, são responsáveis por uma série de infecções benignas, como gripes e verrugas, assim como podem induzir sintomas severos, como cancro, poliomielite e AIDS/SIDA.
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e podem ser encontrados em duas formas, uma dentro das células e outra fora destas. Na forma extracelular, o vírus é uma partícula submicroscópica, conhecida como vibrião ou partícula viral. Esta apresenta, para cada tipo de vírus, algumas características especiais, entre elas diferentes tamanhos e formas. Quando o ácido nucléico do vírus penetra na célula hospedeira, inicia-se o estado intracelular, ocorrendo a replicação viral.
Vírus de DNA
São exemplos o HPV (Human Papilloma Virus), o vírus da varíola, o vírus da varicela (Varicella-zoster), Herpes simplex e o vírus causador da hepatite B. Vírus que possuem DNA como material genético, similar às células, podem empregar directamente a maquinaria celular para transcrição de seus genes, sua replicação e reparo de seu DNA. Isso permite a alguns vírus ter um genoma grande como os herpesvírus, que evoluiram de forma a produzir alguns genes próprios (como para síntese de nucleotídeos e polimerases próprias), ficando mais independentes do metabolismo celular.
Vírus de RNA
São exemplos os vírus das hepatites A e C, o HIV, Rhabdovirus (raiva), Picornavirus (poliomielite), Rhinovirus (constipações/resfriados) e Orthomyxoviruses (gripes). Como o genoma celular normalmente metaboliza DNA, os vírus de RNA devem dispor de enzimas próprias para serem processados, como por exemplo enzimas de replicação (RNA replicases e transcriptases reversas).
Não esqueça que os retrovírus, como o HIV, também são vírus contendo RNA, mas ao entrarem nas células, para se multiplicarem, necessitam de uma enzima denominada transcriptase reversa (são os únicos que a possuem).
Esta enzima promove a síntese de DNA de cadeia dupla, a partir do RNA viral, que pode integrar-se no genoma celular (do hospedeiro). O vírus reconhece a superfície da célula e funde-se com a membrana plasmática, podendo ocorrer também endocitose. Após a penetração do nucleocapsídeo viral, ocorre a transcrição reversa do RNA do vírus em DNA viral.
Esse processo ocorre cerca de uma hora após a infecção da célula. O DNA viral migra para o núcleo da célula e integra-se com o DNA celular, ocorrendo modificações em ambos os códigos genéticos. Começa a transcrição deste DNA em RNA viral, a partir do sistema de transcrição da célula. Proteínas também são produzidas e algumas moléculas de RNA são empacotadas, originando centenas de novos vírus.
Alguns vírus de RNA apresentam o genoma segmentado (ou seja separado em várias moléculas). Por exemplo, o genoma do vírus influenza (da gripe) é composto de 8 segmentos separados de ssRNA-.
Na figura é apresentado um esquema do vírus influenza. A Co-infecção de uma mesma célula por dois vírus diferentes pode resultar na troca dos segmentos correspondentes. Essa recombinação criará novas linhagens de vírus. Essas trocas provocam modificações que eventualmente não são reconhecidas pelo sistema imunitário do hospedeiro. Assim podemos explicar as pandemias de gripe que surgem no globo. Pelo menos uma dessas linhagens foi identificada como sendo devido a aquisição de um gene (da hemaglutinina de influenza) de um vírus de pato pela linhagem humana. Vale aqui ressaltar que a gripe espanhola do início do século (1918) foi a pior epidemia infecciosa conhecida pelo homem.
Capsídio
A maior parte dos vírus tem o seu genoma protegido por uma capa proteica, chamada cápsula, ou capsídio. O agrupamento das proteínas virais dá ao capsídio sua simetria característica, normalmente icosaédrica ou helicoidal. O genoma em conjunto com o capsídio constitui o nucleocapsídio.
Devido a limitações no tamanho do genoma viral, os vírus não podem codificar um grande número de proteínas diferentes. Assim, o cápsidio viral tem que ser formado de subunidades idênticas, chamadas protómeros, que se agrupam formando subunidades maiores, os capsómeros. Assim, um cápside pode ser composto de centenas de capsómeros, mas ainda baseada num simples modelo icosaédrico.
O número total de capsómeros é característico de cada grupo viral. Vale ainda salientar que alguns vírus apresentam uma estrutura mais complexa sendo compostos de várias partes. É o caso de alguns bacteriófagos que apresentam uma cauda acoplada à cabeça poliédrica.
Em alguns tipos de vírus das plantas (como os vírus da família Bromoviridae) há a presença de genomas segmentados que são envolvidos em capsídios independentes. Assim a infecção só é efetiva se houver a co-infecção de todos os capsídios.
7. Envelope viral
Vários vírus possuem complexas estruturas de membrana envolvendo o nucleocapsídio. O envelope viral consiste numa bicamada lipídica com proteínas, em geral glicoproteínas, embebidas nesta. A membrana lipídica provém da célula hospedeira, muito embora as proteínas sejam codificadas exclusivamente pelo vírus.
Enzimas
Vírus não realizam processos metabólicos, sendo, em geral, inertes fora da célula. Entretanto, algumas partículas virais contém enzimas que tem grande importância no processo infeccioso.
Como exemplo clássico, temos os retrovírus, que carregam na partícula viral a transcriptase reversa, necessária para sua replicação. Nalguns outros vírus há enzimas necessárias para ajudar a entrada na célula. É o caso de alguns bacteriófagos, que possuem uma enzima, lisozima, necessária para fazer um buraco na parede celular para a penetração do genoma viral.
AÇÃO DO HIV NO SISTEMA IMUNOLÓGICO
Quando o indivíduo se expõe a alguma situação de risco e contrai o HIV, o sistema imunológico reconhece sua presença e dá início à produção de anticorpos anti-HIV, na tentativa de neutralizar seus efeitos. O HIV, porém, vai se alojar dentro de algumas células do organismo, inclusive dentro das células coordenadoras do sistema imunológico (os linfócitos).
Em geral, o processo de produção de anticorpos pode ser iniciado com até duas semanas de retardo, contadas a partir do momento da contaminação, estendendo-se até três meses após o momento do contágio. Essa faixa de tempo ocorre em 98% dos casos, sendo denominada soroconversão ou "janela imunológica". Em casos mais raros esse período pode se estender até seis meses.
Sabe-se que desde o momento de entrada do vírus no organismo humano ocorre uma reação das células de defesa tão logo elas tenham identificado e localizado a presença do vírus. Inicia-se um processo de embate entre a carga viral e as células imunológicas na tentativa de manter o funcionamento da imunidade corporal em equilíbrio. Esse ciclo se repete até que o sistema imunológico, desorganizado, não consiga mais desempenhar seu papel de defesa do organismo contra o ataque dos agentes causadores de doenças, o que se traduz na condição de imunodeficiência.
O organismo, incapaz de se proteger contra o ataque dos agentes causadores de doenças, fica vulnerável a uma série de infecções oportunistas, assim chamadas porque se aproveitam da oportunidade do sistema imunológico estar desorganizado para se manifestarem.
Portadores assintomáticos e sintomáticos do HIV, e pessoas com AIDS
Contraído o HIV, ocorre no indivíduo um processo infeccioso - que normalmente passa despercebido - e, como já vimos, o HIV vai se alojar dentro das células do sistema de defesa, iniciando seu processo de reprodução. Durante esse período, diz-se que o indivíduo é portador assintomático do HIV. O exame é positivo, porém a pessoa está tão bem quanto qualquer outra que não tenha o HIV. No entanto, nessa fase a pessoa pode transmitir o vírus a outras ao se envolver em situações de risco.
Alguns indivíduos contaminados desenvolvem algumas doenças oportunistas (que não levam à morte) causadas pelo enfraquecimento do sistema de defesa natural provocado pela ação do HIV. Essas doenças se aproveitam da desorganização do sistema imunológico para se instalar no organismo humano, constituindo um quadro clínico relacionada à AIDS. Nessa fase, diz-se que a pessoa é portadora sintomática do HIV, podendo também transmiti-lo involuntariamente.
Essas doenças têm sinais clínicos - gânglios inflamados (ínguas), fadiga sem motivo, perda de peso involuntária, febres intermitentes, diarréias, tosses persistentes e suores noturnos - que não são, no entanto, exclusivos da infecção pelo HIV, e que podem ser ocasionados por uma série de outras doenças. Embora esses sinais sejam comuns entre portadores de HIV, a manifestação deles não caracterizam desenvolvimento exclusivo de AIDS.
Sabe-se que o HIV desorganiza o sistema imunológico. Quanto mais debilitado estiver o sistema imunológico, maior a possibilidade da pessoa vir a desenvolver AIDS. Vale a pena lembrar que uma pessoa portadora do HIV pode vir a desenvolver AIDS dentro de um período que dura, em média, oito a dez anos. No entanto, caso haja uma recontaminação por uma carga viral diferente, esse período pode ser abreviado.
As pessoas com AIDS são acometidas por uma série de infecções oportunistas ainda mais graves, dentre as quais destacamos algumas: pneumonia, tuberculose, candidíase, toxoplasmose e sarcoma de kaposi.
Testes anti-HIV
Só é possível saber se uma pessoa está ou não contaminada através da realização de testes laboratoriais que pesquisem a presença de anticorpos contra o HIV no sangue coletado.
A infecção pelo HIV é, em geral, seguida do aparecimento de anticorpos contra o vírus. Um número suficiente de anticorpos para ser detectado em exames anti-HIV aparece, normalmente, doze semanas após a contaminação. Este período, denominado "janela imunológica", é o responsável, na maior parte dos casos, pela ocorrência de exame com resultado falso negativo, uma vez que o organismo não teve tempo suficiente para produzir anticorpos anti-HIV.
No mercado brasileiro encontram-se, como já foi citado anteriormente, disponíveis os testes ELISA e WESTERN BLOT. O ELISA é o teste mais comumente realizado por se tratar de um exame de menor custo, com sensibilidade e especificidade altas. O WESTERN BLOT é, geralmente, usado como exame confirmatório (em caso de ELISA positivo) por ser um exame mais caro. No entanto, é recomendado que qualquer resultado seja repetido e confirmado após um período mínimo de quatro meses, recomendado pelo seu atendente.
O teste anti-HIV deve ser realizado em postos de serviço público de saúde capacitados para isso, onde o interessado receberá orientação psicológica e esclarecimentos sobre a necessidade real de fazer o exame. Nesses locais o interessado terá atendimento gratuito, anônimo e confidencial, tendo preservado o sigilo sobre o resultado de seu exame. O cuidado especial tomado na realização e interpretação do exame deve ser estendido à manipulação do resultado. A comunicação do resultado deverá ser feita por profissional de saúde preparado para oferecer suporte psicológico e aconselhamento.
Contudo, a maneira como a epidemia de HIV/AIDS foi tratada no meio social gerou a impressão de que a prevenção seria melhor executada se se realizassem exames em massa para se identificar pessoas com HIV. A intenção dessa prática mostra-se inoportuna e deixa transparecer reações com objetivos discriminatórios sob a capa da necessidade de assistência.
É vedada a exigência ou obrigação da realização de teste anti-HIV com finalidade pré-admissional ou nos períodos anuais de exames nas empresas. A portaria interministerial nº 796, de 25/05/1992 (Ministérios da Saúde e da Educação) impede qualquer exigência nesse sentido, sendo reforçada pela resolução nº 1.359/92, do Conselho Federal de Medicina. O médico do trabalho, sob hipótese alguma, pode revelar, a profissional mais graduado dentro da empresa, o resultado do exame de um funcionário sem o pleno consentimento deste.
Sabe-se que muitas empresas têm-se utilizado desse artifício a fim de demitir funcionários HIV positivos, dispensando qualquer possibilidade de auxílio. Nesse sentido, o exame anti-HIV acaba se tornando uma arma de opressão, exclusão, discriminação e preconceito contra qualquer indivíduo. É necessário tornar claro que uma pessoa com HIV continua portadora de direitos civis, sociais, trabalhistas e humanos; continua capaz de trabalhar e sentir-se produtiva.
Bancos de sangue
Ainda relacionado aos testes anti-HIV temos a situação de pessoas mal informadas que procuram bancos de sangue com a intenção de fazerem seu teste nesses locais. Pouco encorajados a procurar um serviço de saúde público especializado ou por já serem doadores habituais, esses indivíduos se dirigem aos bancos de sangue tendo em vista a oportunidade de fazerem exames gratuitos.
A problemática, nessa situação, está relacionada à "janela imunológica". Querendo se desfazer de uma dúvida, um indivíduo mal orientado poderá estar doando seu sangue dentro de um período de tempo no qual um exame ELISA não terá condições de apontar um resultado positivo real. Dessa forma, os produtos derivados do sangue doado poderão ser utilizados em outras pessoas e, se estiverem contaminados, contaminarão quem os receber.
Nesse caso, não se trata de impedir ou rejeitar a doação de sangue de indivíduos pertencentes a determinados segmentos sociais. Trata-se de, primeiro, conscientizar tanto o serviço quanto o doador em potencial esclarecendo sobre a necessidade de sinceridade e alguns exames físicos; em seguida, realizar uma entrevista detalhada com o possível doador no sentido de detectar situações e graus de riscos diferenciados em seu relato, aprimorando, desse modo, o mecanismo de selecionar doadores em potencial.
É necessário esclarecer que banco de sangue não é local adequado para fazer exame anti-HIV.
MEDICAMENTOS ANTIRETROVIRAIS - TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO - VIRUS HIV
O HIV é um vírus classificado como retrovírus porque possui apenas RNA na composição de seu material genético. Por esse motivo, o HIV necessita instalar-se em células humanas complexas com DNA para, associado ao material genético da célula hospedeira, reduplicar-se. Assim, através da ação de uma enzima chamada transcriptase reversa, o vírus tem seu material reproduzido, dando origem a novos vírus.
É sobre essa enzima que alguns dos medicamentos antiretrovirais existentes vão atuar. É necessário enfatizar que esses medicamentos não têm função de matar o HIV. Eles apenas inibem e impedem a ação daquela enzima, dificultando a reduplicação do vírus.
O antiretroviral mais conhecido é o AZT. Ele foi aprovado e autorizado para uso em 1987. Desde então vem sendo usado em larga escala, a critério médico. No entanto, o HIV pode adquirir resistência ao medicamento. Além disso, o AZT pode provocar efeitos colaterais.
Atualmente, encontram-se aprovados para uso outros três antiretrovirais: o DDI, o DDC e o D4T. No Brasil, o serviço público de saúde já opera com o DDI, utilizado para aqueles casos de intolerância ao AZT ou em uso combinado ao AZT. Ambos agem sobre a transcriptase reversa.
Mais recentemente estão sendo pesquisados outros medicamentos que se propõem a atuar sobre a fase final de reduplicação do HIV e agir sobre uma enzima chamada protease. Esses medicamentos são conhecidos como inibidores de protease.
Atualmente, verificou-se que a combinação de terapias com o uso de inibidores de transcriptase reversa e de protease, concomitantemente, oferece resultados mais eficazes na ação direta contra o vírus.
SOBRE A TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO
Durante todo o período de existência e propagação da epidemia de HIV/AIDS, algo foi imprescindível para estabelecer medidas de controle sobre a disseminação do vírus: conhecer suas formas e seus meios de transmissão, bem como as maneiras de prevenir-se.
Desde o início, essa epidemia mobilizou esforços da comunidade científica no sentido de descobrir, de maneira rápida, os meios de reagir contra a contaminação pelo HIV. Infelizmente, esse movimento veio envolvido por vários equívocos que tentavam localizar entre grupos marginalizados pelo padrão sexual focos de infecção pelo HIV.
Assim, a possibilidade de evolução da epidemia foi diretamente relacionada a medidas de restrição sobre aqueles segmentos sociais. A exclusão, o isolamento, a intolerância, a discriminação vieram acompanhados pela adoção da testagem compulsória, da quebra de sigilo em alguns casos, de opiniões contrárias à ética e à cidadania, de demissões nos empregos, de negligências.
AIDS ultrapassou o espaço médico-científico e invadiu o espaço social, criando uma lógica específica e delimitando um campo onde as ações humanas estão sempre a reboque de interesses que atropelam a dignidade e o respeito humanos.
Como veremos a seguir, as formas e meios de transmissão do HIV já foram delimitados e definidos pela ciência. Avançando nesse campo, atravessamos para outro sobre o qual se situam as dificuldades de aceitação da epidemia, os preconceitos, os impedimentos morais e a falta de conhecimento para a convivência natural e social com pessoas com HIV/AIDS. Desse modo, podemos perceber que a prevenção não é apenas um trabalho técnico-científico, mas também um trabalho de educação, de mudança de comportamentos e formas de pensar, de reorganização social para a reinserção da pessoa com HIV ou doente com AIDS.
O HIV (nas pessoas portadoras do vírus) pode ser encontrado em todos os fluídos corpóreos, ele tem poder de contaminação quando no sangue, nas secreções sexuais (esperma e secreção vaginal), no leite materno, qualquer contato de mucosa com mucosa, principalmente se tiver secreção sexual, ou líquido vaginal, esperma ou aquele líquido que vem antes do esperma, pode transmitir o HIV, pois todas essas secreções são contaminadas com HIV se essa pessoa tiver o vírus. A transmissão acontece pelo sexo oral também. As mucosas têm uma capacidade muito grande de absorção, se houver um vírus, pode haver contágio. SEXO ORAL SEM CAMISINHA NÃO É SEGURO!
O estrito controle do sangue transfundido e de todos os seus derivados é medida obrigatória aos bancos de sangue e aos órgãos de saúde, bem como direito e dever de todos os cidadãos.
Os usuários de drogas injetáveis também devem se prevenir desinfetando suas agulhas e seringas ou evitando compartilhá-las.
Através de práticas sexuais mais seguras podemos evitar a transmissão do HIV. Para tanto, deve-se fazer uso do sexo mais seguro e do preservativo nas relações sexuais de qualquer tipo (oral, vaginal e anal).
Como o HIV não é transmitido
Não há risco de se contrair o HIV no convívio familiar, social ou profissional. O vírus da AIDS não é transmitido pelo ar ou pela água, nem é absorvido pela pele.
A transmissão não ocorre:
- pelo espirro, através de alimentos, pelo uso comum de copos, talheres, pratos ou utensílios de cozinha em geral e de roupas de cama;
- através de pias, privadas, banheiras, piscinas, saunas, elevadores, ônibus, metrôs ou pelo manuseio de cédulas de dinheiro e moedas;
- por dormir no mesmo quarto, trabalhar na mesma sala, freqüentar a mesma escola, cinemas, teatros e restaurantes;
- pelo aperto de mão, abraços e beijos;
- através da doação de sangue, desde que o material utilizado seja descartável ou esterilizado,
- não há qualquer evidência científica de que o HIV possa ser transmitido por picadas de insetos.
Procedimentos de biossegurança
Fora do organismo humano, o HIV é pouco resistente, e pode ser destruído facilmente das seguintes formas:
- Aquecimento à temperatura de 56 (cinquenta e seis) graus, durante 30 (trinta) minutos;
- Esterilização de instrumentos através do processo de autoclave ou panela de pressão, por 30 (trinta) minutos, ou por estufa, por 120 (cento e vinte) minutos;
- Imersão dos objetos em:
* Hipoclorito de sódio (água sanitária), durante 30 (trinta) minutos,
* Água oxigenada (dez volumes), durante 30 (trinta) minutos e
* Etanol (álcool comum), durante 30 (trinta) minutos.
Cuidados - normais de higiene
É importante exigir que os instrumentos utilizados por dentistas, farmacêuticos, médicos, manicures, calistas, barbeiros, acupunturistas, tatuadores etc tenham sido devidamente esterilizados.
Não é recomendável a utilização imediata e sem prévia limpeza de objetos pessoais que possam ter tido contato com o sangue de outras pessoas, como, por exemplo, aparelhos de barbear ou depilar, alicates de cutícula, escovas de dente, etc.
Mitos e lendas
Durante a existência e evolução da epidemia de HIV/AIDS, foram sendo criados alguns mitos que afastariam o risco de contaminação pelo HIV. Consideramos relevante listar rapidamente alguns deles aqui para chamar atenção sobre o universo imaginário e simbólico que subsiste a essa epidemia.
A sensação de onipotência nos faz sentir todo-poderosos, imunes inclusive à contaminação pelo HIV. Essa impressão nos leva a imaginar que a AIDS seja uma doença distante de nós, e que só as outras pessoas estão sujeitas a se contaminarem.
Ainda se ouve falar também que uma das formas de prevenção contra o HIV é a redução de parceiros sexuais. Essa hipótese tem como pano de fundo um falso moralismo, e não pode ser considerada como forma de prevenção, pois dentre um número reduzido de parceiros pode se encontrar alguém contaminado, e o contato sem proteção com suas secreções sexuais implica em risco de contaminação. Sexo só com proteção.
Muitas pessoas se consideram distantes também dos riscos de contaminação pelo HIV por se relacionarem sexualmente apenas com parceiro único, em relacionamentos "estáveis". Acontece que, num dado momento, esta pessoa vem a trocar de parceiro, saindo de uma relação "estável" para iniciar outra. O que se pode observar é que, ao longo de sua vida, essa pessoa acaba tendo uma série de relacionamentos com pessoas diferentes, o que também implica grandes riscos de contaminação.
Outro fato a ser destacado é a "purificação" do parceiro. É comum se verificar que, com o passar do tempo, as pessoas "purificam" seus parceiros e abandonam os procedimentos seguros. E isto ocorre sem que haja uma ampla discussão a respeito do assunto, ignorando-se as situações de risco vividas anteriormente pelos parceiros, que muitas vezes nem chegam a ser conhecidas.
A questão dos relacionamentos verdadeiramente monogâmicos é simplesmente o "verdadeiramente". Em tempos de AIDS, o correto é que os parceiros discutam seriamente a problemática dos riscos, com muita sinceridade, franqueza e honestidade, com o objetivo de preservar a vida.
Um vírus não tem moral. Ele não reconhece a moralidade humana. Não adianta dizer pra ele "olha, você é só de pessoas promíscuas", ou "você é uma doença só de homossexuais", ou "você é só de pecadores". O HIV não se comporta dessa maneira. A epidemia tem se espalhado de tal maneira, que ela atingiu mulheres, jovens, crianças, velhinhos, heterossexuais, homossexuais, todo mundo. Onde tem espaço, o HIV entra!
Quando os primeiros casos de AIDS foram identificados, pensou-se que apenas algumas pessoas, pertencentes a alguns grupos específicos (homossexuais, usuários de drogas injetáveis, prostitutas) seriam atingidos pela doença. Atualmente se sabe que não existem grupos de risco e sim comportamentos de risco e que desta forma todos nós estamos sujeitos à infecção pelo HIV, desde que os cuidados básicos não sejam tomados.
É sobre essa enzima que alguns dos medicamentos antiretrovirais existentes vão atuar. É necessário enfatizar que esses medicamentos não têm função de matar o HIV. Eles apenas inibem e impedem a ação daquela enzima, dificultando a reduplicação do vírus.
O antiretroviral mais conhecido é o AZT. Ele foi aprovado e autorizado para uso em 1987. Desde então vem sendo usado em larga escala, a critério médico. No entanto, o HIV pode adquirir resistência ao medicamento. Além disso, o AZT pode provocar efeitos colaterais.
Atualmente, encontram-se aprovados para uso outros três antiretrovirais: o DDI, o DDC e o D4T. No Brasil, o serviço público de saúde já opera com o DDI, utilizado para aqueles casos de intolerância ao AZT ou em uso combinado ao AZT. Ambos agem sobre a transcriptase reversa.
Mais recentemente estão sendo pesquisados outros medicamentos que se propõem a atuar sobre a fase final de reduplicação do HIV e agir sobre uma enzima chamada protease. Esses medicamentos são conhecidos como inibidores de protease.
Atualmente, verificou-se que a combinação de terapias com o uso de inibidores de transcriptase reversa e de protease, concomitantemente, oferece resultados mais eficazes na ação direta contra o vírus.
SOBRE A TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO
Durante todo o período de existência e propagação da epidemia de HIV/AIDS, algo foi imprescindível para estabelecer medidas de controle sobre a disseminação do vírus: conhecer suas formas e seus meios de transmissão, bem como as maneiras de prevenir-se.
Desde o início, essa epidemia mobilizou esforços da comunidade científica no sentido de descobrir, de maneira rápida, os meios de reagir contra a contaminação pelo HIV. Infelizmente, esse movimento veio envolvido por vários equívocos que tentavam localizar entre grupos marginalizados pelo padrão sexual focos de infecção pelo HIV.
Assim, a possibilidade de evolução da epidemia foi diretamente relacionada a medidas de restrição sobre aqueles segmentos sociais. A exclusão, o isolamento, a intolerância, a discriminação vieram acompanhados pela adoção da testagem compulsória, da quebra de sigilo em alguns casos, de opiniões contrárias à ética e à cidadania, de demissões nos empregos, de negligências.
AIDS ultrapassou o espaço médico-científico e invadiu o espaço social, criando uma lógica específica e delimitando um campo onde as ações humanas estão sempre a reboque de interesses que atropelam a dignidade e o respeito humanos.
Como veremos a seguir, as formas e meios de transmissão do HIV já foram delimitados e definidos pela ciência. Avançando nesse campo, atravessamos para outro sobre o qual se situam as dificuldades de aceitação da epidemia, os preconceitos, os impedimentos morais e a falta de conhecimento para a convivência natural e social com pessoas com HIV/AIDS. Desse modo, podemos perceber que a prevenção não é apenas um trabalho técnico-científico, mas também um trabalho de educação, de mudança de comportamentos e formas de pensar, de reorganização social para a reinserção da pessoa com HIV ou doente com AIDS.
O HIV (nas pessoas portadoras do vírus) pode ser encontrado em todos os fluídos corpóreos, ele tem poder de contaminação quando no sangue, nas secreções sexuais (esperma e secreção vaginal), no leite materno, qualquer contato de mucosa com mucosa, principalmente se tiver secreção sexual, ou líquido vaginal, esperma ou aquele líquido que vem antes do esperma, pode transmitir o HIV, pois todas essas secreções são contaminadas com HIV se essa pessoa tiver o vírus. A transmissão acontece pelo sexo oral também. As mucosas têm uma capacidade muito grande de absorção, se houver um vírus, pode haver contágio. SEXO ORAL SEM CAMISINHA NÃO É SEGURO!
O estrito controle do sangue transfundido e de todos os seus derivados é medida obrigatória aos bancos de sangue e aos órgãos de saúde, bem como direito e dever de todos os cidadãos.
Os usuários de drogas injetáveis também devem se prevenir desinfetando suas agulhas e seringas ou evitando compartilhá-las.
Através de práticas sexuais mais seguras podemos evitar a transmissão do HIV. Para tanto, deve-se fazer uso do sexo mais seguro e do preservativo nas relações sexuais de qualquer tipo (oral, vaginal e anal).
Como o HIV não é transmitido
Não há risco de se contrair o HIV no convívio familiar, social ou profissional. O vírus da AIDS não é transmitido pelo ar ou pela água, nem é absorvido pela pele.
A transmissão não ocorre:
- pelo espirro, através de alimentos, pelo uso comum de copos, talheres, pratos ou utensílios de cozinha em geral e de roupas de cama;
- através de pias, privadas, banheiras, piscinas, saunas, elevadores, ônibus, metrôs ou pelo manuseio de cédulas de dinheiro e moedas;
- por dormir no mesmo quarto, trabalhar na mesma sala, freqüentar a mesma escola, cinemas, teatros e restaurantes;
- pelo aperto de mão, abraços e beijos;
- através da doação de sangue, desde que o material utilizado seja descartável ou esterilizado,
- não há qualquer evidência científica de que o HIV possa ser transmitido por picadas de insetos.
Procedimentos de biossegurança
Fora do organismo humano, o HIV é pouco resistente, e pode ser destruído facilmente das seguintes formas:
- Aquecimento à temperatura de 56 (cinquenta e seis) graus, durante 30 (trinta) minutos;
- Esterilização de instrumentos através do processo de autoclave ou panela de pressão, por 30 (trinta) minutos, ou por estufa, por 120 (cento e vinte) minutos;
- Imersão dos objetos em:
* Hipoclorito de sódio (água sanitária), durante 30 (trinta) minutos,
* Água oxigenada (dez volumes), durante 30 (trinta) minutos e
* Etanol (álcool comum), durante 30 (trinta) minutos.
Cuidados - normais de higiene
É importante exigir que os instrumentos utilizados por dentistas, farmacêuticos, médicos, manicures, calistas, barbeiros, acupunturistas, tatuadores etc tenham sido devidamente esterilizados.
Não é recomendável a utilização imediata e sem prévia limpeza de objetos pessoais que possam ter tido contato com o sangue de outras pessoas, como, por exemplo, aparelhos de barbear ou depilar, alicates de cutícula, escovas de dente, etc.
Mitos e lendas
Durante a existência e evolução da epidemia de HIV/AIDS, foram sendo criados alguns mitos que afastariam o risco de contaminação pelo HIV. Consideramos relevante listar rapidamente alguns deles aqui para chamar atenção sobre o universo imaginário e simbólico que subsiste a essa epidemia.
A sensação de onipotência nos faz sentir todo-poderosos, imunes inclusive à contaminação pelo HIV. Essa impressão nos leva a imaginar que a AIDS seja uma doença distante de nós, e que só as outras pessoas estão sujeitas a se contaminarem.
Ainda se ouve falar também que uma das formas de prevenção contra o HIV é a redução de parceiros sexuais. Essa hipótese tem como pano de fundo um falso moralismo, e não pode ser considerada como forma de prevenção, pois dentre um número reduzido de parceiros pode se encontrar alguém contaminado, e o contato sem proteção com suas secreções sexuais implica em risco de contaminação. Sexo só com proteção.
Muitas pessoas se consideram distantes também dos riscos de contaminação pelo HIV por se relacionarem sexualmente apenas com parceiro único, em relacionamentos "estáveis". Acontece que, num dado momento, esta pessoa vem a trocar de parceiro, saindo de uma relação "estável" para iniciar outra. O que se pode observar é que, ao longo de sua vida, essa pessoa acaba tendo uma série de relacionamentos com pessoas diferentes, o que também implica grandes riscos de contaminação.
Outro fato a ser destacado é a "purificação" do parceiro. É comum se verificar que, com o passar do tempo, as pessoas "purificam" seus parceiros e abandonam os procedimentos seguros. E isto ocorre sem que haja uma ampla discussão a respeito do assunto, ignorando-se as situações de risco vividas anteriormente pelos parceiros, que muitas vezes nem chegam a ser conhecidas.
A questão dos relacionamentos verdadeiramente monogâmicos é simplesmente o "verdadeiramente". Em tempos de AIDS, o correto é que os parceiros discutam seriamente a problemática dos riscos, com muita sinceridade, franqueza e honestidade, com o objetivo de preservar a vida.
Um vírus não tem moral. Ele não reconhece a moralidade humana. Não adianta dizer pra ele "olha, você é só de pessoas promíscuas", ou "você é uma doença só de homossexuais", ou "você é só de pecadores". O HIV não se comporta dessa maneira. A epidemia tem se espalhado de tal maneira, que ela atingiu mulheres, jovens, crianças, velhinhos, heterossexuais, homossexuais, todo mundo. Onde tem espaço, o HIV entra!
Quando os primeiros casos de AIDS foram identificados, pensou-se que apenas algumas pessoas, pertencentes a alguns grupos específicos (homossexuais, usuários de drogas injetáveis, prostitutas) seriam atingidos pela doença. Atualmente se sabe que não existem grupos de risco e sim comportamentos de risco e que desta forma todos nós estamos sujeitos à infecção pelo HIV, desde que os cuidados básicos não sejam tomados.
sábado, 13 de março de 2010
Interpretando cladogramas. Acesse o link abaixo ou clique no mesmo, na lateral direta, no tópico: Links - Evolução, interpretando cladogramas !
http://blog1.educacional.com.br/default_imprimir.asp?idpost=54018&idBLOG=11712&idusuario=
quinta-feira, 11 de março de 2010
ATIVIDADES AVALIADAS:
2005 E 2002 - DIA 24/03/2010 -
2004 E 2001 - DIA 25/03/2010 -
2003 E 2006- DIA 26/03/2010-
ASSUNTO: CAPÍTULOS 1 E 2 + MATÉRIA DO CADERNO
VALOR: 2,5
ESTUDO DIRIGIDO AVALIADO - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
ASSUNTO: CÉLULAS PROCARIONTES E EUCARIONTES - VÍRUS
ANÁLISE DE VÍDEOS
2005 E 2002 - 07 DE ABRIL
2004 E 2001 - 08 DE ABRIL
2003 E 2006 - 09 DE ABRIL
VALOR: 1,0
EVITE FALTAR E CHEGAR ATRASADO... ATRASO = MENOS TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES!
SIMULADO:
DIA 15/04 - BIOLOGIA (CAPÍTULOS 1 E 2 E MATERIA DO CADERNO - VALOR: 5,0) - Português, Química, Geografia, Redação
DIA 16/04- Matemática, Física, História, Filosofia,Sociologia, Inglês, Espanhol
ÓTIMO ESTUDO!
TAREFA DA SEMANA: 17/18 E 19 DE MARÇO DE 2010
LEITURA DO CAPÍTULO 2 - VÍRUS, UM GRUPO SEM REINO - PÁGINAS: 26 A 34.
EXERCÍCIOS PÁGINAS:34 A 36(SOMENTE OS NÚMEROS: 1 AO 5, 9, 11, 12, 13 E 14).
ESTUDAR O CAPÍTULO 1.
EXERCÍCIOS PÁGINAS:34 A 36(SOMENTE OS NÚMEROS: 1 AO 5, 9, 11, 12, 13 E 14).
ESTUDAR O CAPÍTULO 1.
quinta-feira, 4 de março de 2010
EVOLUÇÃO
"Evolução, no ramo da biologia, é a mudança das características hereditárias de uma população de uma geração para outra. Este processo faz com que as populações de organismos mudem ao longo do tempo."
quarta-feira, 3 de março de 2010
TAREFA DA SEMANA: PARA 10,11 E 12/03/2010
terça-feira, 2 de março de 2010
ATENÇÃO!!! TAREFA DA SEMANA: 03, 04 E 05/03/2010
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